<i>Panrico</i> despede 47

A Pan­rico está a pro­ceder a um des­pe­di­mento co­lec­tivo «ilegal» de 47 dos seus sete mil tra­ba­lha­dores em Lisboa e Gul­pi­lhares. A de­núncia é feita por Moisés Ca­e­tano, co­or­de­nador do Sintab/​CGTP-IN, que em de­cla­ra­ções ao Avante! re­feriu que o pro­cesso, ini­ciado dia 19, ocorre na sequência da compra da em­presa pela Oak­tree.

Nas cartas de des­pe­di­mento não constam as datas das de­mis­sões e os vi­sados foram os mais ac­tivos na greve geral. En­tre­tanto, a em­presa está a ad­mitir con­tra­tados a prazo para as mesmas fun­ções e o CCT não é res­pei­tado.

A Co­missão Con­ce­lhia de Vila Nova de Gaia do PCP ma­ni­festou so­li­da­ri­e­dade com estes tra­ba­lha­dores e o Par­tido levou o as­sunto ao Par­la­mento Eu­ropeu, onde in­ter­pelou a Co­missão Eu­ro­peia para saber se a Pan­rico ob­teve fundos co­mu­ni­tá­rios.



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Congresso da CGTP-IN<br> com prioridade à luta

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Amanhã e sá­bado re­a­liza-se em Lisboa o 12.º Con­gresso da CGTP-IN, num con­texto de in­tensa luta dos tra­ba­lha­dores, nos úl­timos meses, em que nos sin­di­catos, fe­de­ra­ções e uniões também de­correu o de­bate pre­pa­ra­tório da reu­nião magna da cen­tral. De­sen­vol­vendo o lema «Por­tugal de­sen­vol­vido e so­be­rano – Tra­balho com di­reitos», o pro­jecto de Pro­grama de Acção afirma como pri­o­ri­dade do mo­vi­mento sin­dical uni­tário «pros­se­guir e in­ten­si­ficar a luta contra esta po­lí­tica, pelo tra­balho com di­reitos».

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Marchar por trabalho com direitos

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Luta na <i>Amarsul</i>

Em plenário realizado, anteontem, diante da administração da Amarsul, na Moita, os trabalhadores aprovaram por unanimidade uma resolução onde se afirma que «outra política é possível e necessária» e se diz «não à...

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